segunda-feira, 23 de março de 2020

MEIO DEDO DE PROSA EM TEMPOS DE CORONA


Recebi nesta manhã de um amigo um vídeo que, além de achar interessante, me levou a fazer uma modesta reflexão. No vídeo, uma moça bonita mostra como usar adequadamente o álcool gel nas mãos. Finaliza dizendo que pouco efeito terá o álcool gel se também  não der uma “lavada na garganta”, com uma pequena dose de boa cachaça com limão. Tudo com muita beleza e bom humor.

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Embargo genocida a Cuba endurece na gestão Trump e Cuba busca apoio internacional para votação de seu fim na ONU

Guilherme Coutinho entrevista o embaixador Cubano em Brasília
Em 31 de outubro ocorrerá a vigésima sétima votação na Assembleia Geral da ONU, sobre o bloqueio econômico a Cuba, imposto pelos Estados Unidos, durante os últimos 56 anos. Há 26 anos a entidade se posiciona contra a medida, que só encontrou apoio na última votação, que ocorreu em 2017, de Israel, além do próprio Estados Unidos. 191 (dos 193 países votantes) se manifestaram pelo fim imediato do bloqueio, que ainda assim, foi mantido pelo governo americano a despeito da ampla desaprovação da comunidade internacional.

No último dia 10, o presidente Donald Trump renovou por mais um ano a “Lei de Comércio com o Inimigo”, um documento de 1917, que constitui os princípios da relação imperialista dos EUA em relação à ilha caribenha, demonstrando pouco interesse em mudar a situação. Foi através desse ato normativo, que o então presidente americano John Kennedy se utilizou para impor o bloqueio econômico, em 1962, quando o mundo polarizado vivia o auge da Guerra Fria. Trump vem sistematicamente endurecendo as sanções a Cuba, desfazendo rapidamente os avanços na relação entre os dois países, ocorridos no governo de Barack Obama.

terça-feira, 8 de maio de 2018

Até tu, Dino?


Há um mês, Lula está preso em Curitiba.  No entanto, apesar de privado de sua liberdade, injustamente, é bom frisar, o ex-Presidente continua elegível e candidato à Presidência da República. Nesse aspecto, como o próprio petista já frisou, buscar um substituto para alguém que, como candidato não está ausente, é esperar espólio de pessoa viva. Já foram várias pessoas que sugeriram que o PT abandonasse Lula ao apoiar outro candidato, o que sempre soou para parte da militância como traição. Mas uma dessas declarações chamou a atenção: Flávio Dino, do PC do B, declarou em entrevista que o PT deveria desistir de Lula para apoiar Ciro Gomes. Assim, em uma só tacada, Dino abandonou Lula, a candidata de seu partido, Manuela d'Ávila, e apoiou um candidato que nutre profunda antipatia no eleitorado lulista.

Flávio Dino é considerado um dos melhores quadros políticos da atualidade. Governador do Maranhão, ele tem feito uma excelente gestão, com valorização de classes sucateadas pelas sucessivas gestões do clã Sarney, como os professores, por exemplo. Dino, que foi aprovado em primeiro lugar no concurso que Moro se tornou juiz, tem experiência no campo jurídico, pois já atuou como magistrado. Por isso a estranheza. Como um nome tão importante da esquerda propõe o abandono de Lula, ignorando que seu partido já tem uma candidata, tudo isso para apoiar Ciro Gomes, um candidato que, há poucos dias, destruiu as pontes com o PT e que tem pouca, ou nenhuma, identificação com o comunismo, a bandeira maior de seu partido.

sábado, 21 de abril de 2018

A Noite chegou tarde


































Pedro Tierra*

“Você me prende vivo, eu escapo morto. De repente, olha eu de novo... perturbando a paz, exigindo o troco...” Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro.

quarta-feira, 18 de abril de 2018

O Plano de Boulos


Em tempos sombrios, o combate ao golpe e a necessidade constante de defesa de direitos fundamentais acabam por dominar o debate no campo progressista, preterindo, por força maior, a exposição de propostas específicas de cada campo da esquerda. Guilherme Boulos, pré-candidato à presidência pelo PSOL, que se agiganta a cada dia na defesa liberdade de Lula e da união das esquerdas, expôs, em recente entrevista ao blog NOCAUTE, como pretende governar o país a partir de 2019. O plano de Boulos, no entanto, apesar inovador e bastante interessante, apresenta elementos paradoxais, que se pensados no curto prazo, podem levantar dúvidas sobre sua viabilidade imediata.

O psolista diz, acertadamente, que é necessário que se aprenda com o golpe. Isso seria, para ele, abandonar de forma definitiva o modelo de aliança com partidos de centro, com o fim de obter maioria parlamentar. Sabendo-se que, em um sistema de presidencialismo de coalisão, um Presidente da República sem maioria no Congresso, além de não governar, está sujeito a ser alvo de um golpe, Boulos teria um antídoto para a governabilidade, mesmo sendo minoritário: a democracia direta.
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